A opinião dos outros conta?
Para mim não conta rigorosamente nada. Posso afirmar que me estou completamente a borrifar para o que os outros pensem.
Deve ser fruto da idade e resultado de tudo aquilo porque já passei que me permite agir a meu bel prazer sem estar preocupada com o que os outros pensam.
Não vou às compras acompanhada porque dispenso as opiniões alheias. Se vejo e gosto, compro, independentemente do uso que lhe vou dar.
Se decido escrever sobre uma patacoada qualquer, escrevo o que me apetecer, quando me apetecer.
Se me apetece cantar a plenos pulmões, dançar que nem uma louca, rir, chorar ou gritar, saiam da frente.
Se me visto de modo juvenil com cores vibrante e acessórios que gosto, faço-o, com a plena confiança de que o meu corpo o permite para inveja e dor de cotovelo de muito boa gente.
Se não me apetece atender o telefone, não atendo, e escusam de tentar de novo, é mesmo porque não me apetece falar.
Se não gostam, guardem as vossas preciosas opiniões para quem delas vive refém.
Se quiserem falar e criticar, façam-no, mas com estilo e não chateiem.
Cagari, cagaró, podem ir andando para outras paragens em que dêem valor às vossas opiniões.
E acho muito bem que tenham opiniões, que opinem veemente, mas no vosso mundo, no vosso próprio espaço, que é para isso que tal serve.